Como tratar as alergias em gestantes?

A gestação é um momento especial e delicado para as mulheres, principalmente porque estão mais sensíveis em relação ao próprio corpo. Nessa fase, o organismo feminino fica mais vulnerável e os agentes agressores acabam se tornando uma ameaça maior. E como as futuras mamães precisam garantir não somente a sua saúde, mas também a do bebê – que precisa de bons nutrientes para crescer forte e saudável – os cuidados precisam ser redobrados. No caso das alergias em gestantes, por exemplo, é necessário buscar, também, alternativas de tratamento menos agressivas, e que ainda assim tragam soluções sem riscos para a sua saúde e a do bebê.

Quer saber mais sobre as alergias em gestantes? Quais são as mais comuns nessa fase da vida e como elas podem ser administradas? Descubra a seguir.

3 tipos mais comuns de alergias em gestantes e como tratá-las

1. Alergias de pele

As alergias de pele são bastante comuns e algumas podem ser causadas ou agravadas pela hipersensibilidade em relação à determinada substância. Ainda, nesse período, as alterações hormonais que acontecem também podem provocar reações na pele, e causar desconforto para as mamães.

A erupção polimorfa da gravidez é um exemplo de dermatose não alérgica na gravidez. Mas urticária, angioedema e dermatite atópica são as manifestações atópicas mais comuns que podem acometer a gestante. Como sintomas podem se destacar manchas avermelhadas na pele, pele seca, pequenas feridas e muita coceira.

O tratamento ideal para essas alergias em gestantes deve ser indicado a partir de uma visita ao médico especialista – que poderá prescrever os melhores remédios para a disfunção sem riscos para a saúde de ambos, mamãe e bebê.

2. Alergias alimentares

As alergias alimentares podem surgir de surpresa e se manifestarem de uma hora para outra (inclusive, em organismos que anteriormente já tenham tido contato com o alérgeno). Por isso, essa é uma das reações mais preocupantes para as gestantes.

Em casos nos quais já se conhece a restrição apresentada, é imprescindível inibir o contato com o alimento em questão – tendo atenção redobrada principalmente em restaurantes, que não fornecem informações precisas da forma de preparo dos pratos. Aos demais, deve-se evitar o consumo de alimentos desconhecidos na rotina alimentar – principalmente os que não se conhecem a forma de preparo. Os alimentos mais envolvidos com alergia alimentar em adultos são crustáceos, peixes, amendoim e castanhas.

Para tratamento da reação alérgica por fator alimentar, a procura por um pronto atendimento deve ser imediata. Afinal, dependendo do nível de reação, ela pode ser fatal para a gestante e para o bebê. Nessa hora, é preciso deixar bem claras as suas condições ao médico que prestará o atendimento, evitando o uso de alguma substância prejudicial ao bebê. As dietas de restrição também devem ser feitas apos confirmação da condição alérgicas, sempre orientadas por médicos em parceria com nutricionistas.

3. Alergias respiratórias

Este é um tipo muito comum de alergia, que geralmente acompanha a pessoa ao logo de sua vida, portanto, durante a gestação, provavelmente, não será diferente. Para as mulheres que sofrem de asma e rinite, a orientação é que acompanhem a situação de forma diferente desde a descoberta da gestação. Um alergologista, por exemplo, pode dar uma boa orientação.

Entre as formas de tratamento, se destacam as de prevenção – afinal, inibir os causadores da alergia é sempre o melhor a ser feito. Evitar o contato com muita poeira, a convivência mais próxima com animais de pelo e ambientes muito úmidos são ações que podem ser tomadas para os pacientes sensíveis e alérgicos e esses fatores.

Ainda, vale destacar que o tipo de medicamento administrado nessas situações não deve oferecer riscos diretos ao bebê (as bombinhas para asma, por exemplo, podem ser utilizadas durante a gravidez). Mas, naturalmente, a automedicação não deve ser feita, e todo o quadro precisa ser acompanhado por um especialista.

A gestação é um momento muito importante para o bebê, principalmente os meses iniciais – qualquer ação de cuidado equivocada pode ser prejudicial. Por isso, tentar buscar uma rotina saudável, que tenha a prevenção como ponto-chave, é o melhor caminho para uma gravidez tranquila. E se os sintomas da alergia resolverem aparecer, a orientação de um bom médico é sempre a solução. Afinal, as complicações que as doenças alérgicas podem trazer podem ser prejudiciais para a saúde de ambos, gestante e bebê, sendo os riscos dos efeitos causados pela maioria das medicações utilizadas de menor importância nesse momento, em que a boa saúde deve estar em primeiro lugar.

A gestante deve realizar seu pré-natal de forma adequada, seguindo as recomendações de seu obstetra e se necessário de um alergologista.

E então, ficou mais claro como tratar as alergias em gestantes? Você ficou com alguma dúvida sobre o tema? Deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco. Até a próxima!

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