Automedicação pode estimular alergia a remédios?

Atire a primeira pedra quem nunca tomou remédio sem prescrição médica. O Brasil é um dos recordista em automedicação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, esse hábito levou para o hospital mais de 60 mil pessoas de 2010 a 2015, muitas delas por causa de alergia a remédios.

Reações adversas acontecem porque, quando você se automedica e toma vários remédios ao mesmo tempo, eles anulam ou potencializam o efeito de um ou de outro ou, em situações mais graves, levam a pessoa à morte por conta da falta de efeito ou efeito excessivo da medicação, além do fato de aumentarem os riscos de efeitos colaterais.

Portanto, para orientá-lo em relação à alergia a remédios, no post de hoje listamos quais os sintomas alérgicos provocados pelos remédios, os tipos mais comuns de medicamentos mais envolvidos com reações alérgicas, o que fazer quando tiver uma crise e quais os tipos de tratamentos que existem para o problema. Acompanhe. 

Como pode surgir a alergia a remédios?

A alergia a remédios pode surgir a partir do fator genético associado a fatores que podem atuar co-fatores (“facilitadores”), como associado de diversos medicamentos, doses excessivas, doenças associadas (como infecções ou problemas nos rins e fígado), além do uso indevido sem prescrição médica.  Assim, a pessoa tem uma pré-disposição genética que é associada a fatores externos que juntos desencadeiam a alergia. As reações adversas a medicamentos englobam assim reações como os efeitos colaterais, as interações medicamentosas e as alergias em si.

Quais as classes de medicamentos mais envolvidas com alergias?

As classes mais envolvidas são:

  • Analgésicos e antitérmicos
  • Anti-inflamatórios
  • Antibióticos

Quais os principais sinais e sintomas das alergias a medicamentos?

Reações na pele, como vermelhidão, coceira e inchaços, sintomas respiratórios como tosse e coriza, sintomas intestinais, como vômitos, além de reações mais graves, como edema de glote, acometimento de alguns órgãos como rins e fígado e até reação mais grave como anafilaxia.

O que fazer diante de uma reação adversa a medicamento, que pode ser uma alergia?

Antes de tudo a automedicação não deve ser incentivada.

Mas diante da suspeita de uma reação,  deve-se suspender a medicação e entrar logo em contato com o médico que a prescreveu. Entrar em contato com o serviço de farmacovigilância do laboratório para relatar o ocorrido e saber detalhes de como proceder. A notificação do evento ajuda na investigação e condução do caso.

Deve-se procurar documentar tudo, tirar fotos, anotar as datas, guardar a caixa da medicação, com dados como lote, data de fabricação e validade, guardar receitas de medicações que foram prescritas para tratar a reação, se ocorreram, entre outros detalhes.

O profissional alergologista está preparado para atuar no tratamento, investigação e posterior condução do caso, caso a medicação ou medicações sejam novamente necessárias para o paciente. 

Como prevenir uma reação adversa a medicamento ou alergia?

Como foi dito, a automedicação não deve ser estimulada.

Devemos utilizar medicações apenas com prescrição e orientação médica. Diante de qualquer reação tomar as condutas seguindo orientações do profissional médico e/ou farmacêutico. Comunicar ao médico todo seu histórico de saúde, como doenças que possui ou reações anteriores a qualquer medicamento. Portar documento com orientações sobre medicamentos que não pode utilizar, no caso de já ter reação alérgica confirmada.

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