Inclusão social dentro da alergia alimentar

A alergia é uma reação delicada do organismo e que deve ser bem administrada para não gerar danos maiores à saúde. Isso porque esse tipo de “restrição” pode desencadear problemas, inclusive, de cunho psicológico. Sim, os indivíduos podem ficar fragilizados com a situação e apresentar resistências em relação ao convívio social e à aceitação de si mesmos. E isso pode ocorrer quando a condição em questão é a alergia alimentar.

Quer entender um pouco mais sobre o assunto? E como a alergia influencia o comportamento? Ainda, como o chamado processo de inclusão é importante nos casos específicos da alergia alimentar? Tire suas dúvidas a seguir.

Entendendo a alergia alimentar

Atualmente, o assunto é bem mais comum e difundido na sociedade, representando um importante ponto de atenção no desenvolvimento das relações. Isso porque o entendimento sobre o que são as alergias está se ampliando e mobilizando uma mudança no comportamento social.

A alergia alimentar é uma restrição (muitas vezes temporária) apresentada por determinado organismo em relação à alguma substância. Qualquer contato com esse chamado alérgeno pode desencadear fortes reações – incluindo manifestações na pele (coceira e manchas avermelhadas), falta de ar, náuseas e dores de cabeça, por exemplo.

As demandas da alergia alimentar

Um processo alérgico pode ser bastante perigoso, e a prevenção exige cuidados específicos de controle e administração. Entre os tratamentos da alergia alimentar está a suspensão do alimento desencadeador da alergia. Porém, é muito importante que isso seja acompanhado por especialistas para que não haja prejuízos nutricionais para o estabelecimento do crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Nesse contexto, a convivência com uma alergia pode ser desafiadora, principalmente em um primeiro momento – na fase de adaptação. É preciso aprender a lidar com a restrição, principalmente no âmbito social – aqui, até mesmo uma viagem de avião pode apresentar obstáculos. Isso acontece porque algumas pessoas desconhecem a seriedade de tal condição e podem não acreditar, em um primeiro momento, na severidade das reações adversas.

A boa notícia é que o mercado alimentício atual é bem completo e já engloba as necessidades dos alérgicos, o que ajuda a reduzir os impactos causados pelas alergias. Atualmente, há opções desenvolvidas especialmente para esse público – desde restaurantes até produtos de supermercado. 

A inclusão social na alergia alimentar

Como a alergia consiste em uma dificuldade delicada, que envolve um trabalho psicológico de aceitação, o processo de inclusão é bastante importante para o bem-estar dos alérgicos. Mesmo quando falamos apenas de uma restrição alimentar, muitas vezes, é preciso alterar várias rotinas em decorrência da alergia alimentar.

Almoços, festas de aniversário, refeições na escola ou local de trabalho e outras ocasiões sociais, por exemplo, podem ser testes de resistência para essas pessoas. Além disso, é preciso ter atenção redobrada para o consumo, que, muitas vezes, inclui não somente a restrição a determinado alimento, mas a todo e qualquer outro que tenha entrado em contato com esse no momento do preparo.

É extremamente relevante que aqueles que sofrem com essa situação, especialmente quando consideramos o público infantil, se sintam confortáveis em lidar com as suas restrições alimentares. Cabe aos envolvidos (pessoas próximas, como familiares, amigos e colegas), então, agir com naturalidade durante o convívio. 

A inclusão é, mesmo, parte importante do processo social e deve se estender às situações de alergia alimentar. Os indivíduos que apresentam essa condição podem se sentir desmotivados e com baixa autoestima pelas restrições exigidas – por isso, atuar para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dessas pessoas é uma iniciativa importante de acolhimento. Estimular que eles tenham vida normal, seguindo as recomendações em relação as suas dietas. 

É importante conhecer os hábitos de vida e alimentares do paciente e de sua família, levando-se em conta suas preferências, cultura e condições financeiras.

O que você acha sobre a inclusão social no contexto da alergia alimentar? Você tem algum exemplo de boa prática a ser seguida? Compartilhe suas dúvidas e experiências nos comentários e até a próxima. 

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