5 principais alimentos ou grupos de alimentos envolvidos na alergia alimentar

A alergia alimentar é cada vez mais evidente e representa uma preocupação da sociedade atual: nunca foi tão necessário conhecer aquilo que se está consumindo. Os cuidados com os alimentos, sua procedência e forma de preparo são de extrema importância para garantir uma vida saudável e livre de riscos – afinal, uma crise alérgica pode até mesmo ser fatal!

E você sabia que as alergias podem surgir de uma hora para a outra, sem aviso-prévio? Elas podem ser perigosas e atuar silenciosamente, tornando-se uma ameaça inclusive para aqueles que até então não demonstraram evidências de portar tal condição. E, entre os principais responsáveis por essas ocorrências estão alguns alimentos comuns, ingeridos diariamente pelos brasileiros.

Então, que tal conhecer os principais alimentos ou grupos de alimentos envolvidos na alergia alimentar? Conheça-os neste artigo para se manter alerta em relação a eles.

1. Leite é o principal alérgeno da alergia alimentar

O leite ocupa o primeiro lugar quando o assunto é alergia alimentar, visto que as incidências por consumo desse alimento são cada vez mais comuns e severas. O leite de vaca – que é um alimento de consumo muito comum – geralmente provoca o sistema imunológico por meio de suas proteínas.

As ocorrências percebidas podem variar de pessoa para pessoa e incluem, especialmente, vermelhidão e coceira na pele, inchaços e sintomas intestinais como náuseas, vômitos e diarréia. A alergia ao leite na grande maioria dos casos surge nos primeiros meses ou anos de vida, mas pode em poucos casos se manifestar apenas na idade adulta. Os pacientes devem estar atentos a todos alimentos que contem leite e seus derivados, assim como todas as palavras (“sinônimos”) que podem corresponder ao leite e esses derivados.

2. Ovo

O ovo é outro grande alimento implicado como causa de alergia alimentar e também exerce forte atuação em organismos sensibilizados. A clara, que tem as proteínas mais alergênicas do ovo, pode provocar reações muito incômodas idênticas as provocadas pelo leite, no que se trata de sintomas mais imediatos, que são as coceiras, vermelhidões, inchaços, falta de ar, tosse e até anafilaxia (reação grave em diversas partes do corpo), com risco de morte.

Portanto, é preciso ter cuidado com esse alimento, principalmente quando já se tem ciência da alergia, pois ele está presente em diversos pratos e receitas. Por isso, sempre conferir as informações dos rótulos de alimentos industrializados é fundamental, assim como seu preparo.

3. Peixes e frutos do mar

Peixes e frutos do mar também são uma ameaça e todo cuidado é pouco na hora do consumo. Camarões e outros crustáceos (como caranguejo e siri), assim como peixes e moluscos (lula e polvo, por exemplo) são os principais responsáveis por esse tipo de reação nesse grupo de alimentos.

As reações também são mais do tipo imediato, acontecendo pouco tempo depois da ingestão, com sinais e sintomas como coceiras, vermelhidões, inchaços, falta de ar, tosse e até anafilaxia (reação grave em diversas partes do corpo), com risco de morte.

Os pacientes alérgicos a um alimento também podem ser a outros do mesmo grupo, como por exemplo o paciente que é alérgico a camarão e também reage quando ingere outro crustáceo, como a lagosta.

4. Oleaginosas

As oleaginosas – em especial as castanhas e os amendoins – também têm se tornando importantes quando o assunto são as alergias alimentares. Esses pequenos alimentos, aparentemente inofensivos, podem provocar fortes reações no organismo.

Além das evidências mais comuns, as ocorrência alérgicas derivadas das oleaginosas podem ter efeito mais grave, provocando o edema de glote e o choque anafilático.

Assim como ocorrem com outros grupos de alimentos, o paciente alérgico a um tipo também pode ser a outro, pela presença de proteínas comuns entre esses alimentos, o que faz a chamada reação cruzada, como por exemplo o paciente que é alérgico a amendoim e também tem reação ao ingerir avelã.

5. Trigo

O trigo também merece destaque nesse grupo de importantes alérgenos alimentares. Cereal muito consumido em todo o mundo, o trigo pode gerar reações comumente pela ingestão, mas em alguns casos também pela inalação, como ocorre na chamada “asma dos padeiros”, onde os profissionais que lidam com farinha inalam esse produto em suspensão no ar e desencadeiam principalmente sintomas respiratórios.

Presente em pães, massas, bolos e outros alimentos, fica difícil manter o controle sobre o seu consumo. As reações alérgicas mais implicadas são também os do tipo imediato, com o surgimentos, após a ingestão de alimentos com trigo, de coceiras, vermelhidões, inchaços, falta de ar, tosse e edema de glote (inchaço na garganta) até anafilaxia (reação grave em diversas partes do corpo), com risco de morte. Já as ocorrências mais comuns entre os intolerantes – ou seja, mais relacionados a doença celíaca, aqueles que não conseguem digerir essa substância – estão a dor, o cansaço, a diarreia e a irritação na pele.

Assim, é preciso ter muito cuidado para que algum desses alimentos não passe a ser, de fato, o seu maior inimigo. Manter a saúde sempre em dia e observar com atenção qualquer evidência diferente no seu corpo é o segredo para não sofrer com as indesejadas consequências de uma crise alérgica.

Você já conhecia essas informações a respeito da alergia alimentar? Lida com algum deles em sua rotina? Deixe sua mensagem nos comentários!

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