Você já sentiu uma coceira insistente na pele que parecia não passar? Ela pode ser resultado de uma dermatite atópica, doença inflamatória bastante comum entre bebês e crianças, mas que também pode acometer adultos e que ainda gera muitas dúvidas na população.
Quer conhecer mais a respeito da dermatite atópica? Então, acompanhe o artigo de hoje e esclareça as suas dúvidas!
1. O que é dermatite atópica?
A dermatite atópica, ou eczema atópico, é uma inflamação da pele que se manifesta mais comumente em pessoas que apresentam problemas alérgicos.
A doença é conhecida por afetar as camadas da pele, deixá-la ressecada e provocar pequenas erupções, vermelhidão, feridas, inchaço e coceira. As áreas mais atingidas são as articulações, como joelhos, pescoço, axilas, mãos e cotovelos, além da face (rosto).
2. Quais são as causas da doença?
A dermatite atópica tem causa genética e fatores ambientais (externos) em sua gênese e é bastante comum sua manifestação em associação com outras doenças alérgicas.
Crises de estresse, contato com ácaros, extremos de temperatura, quadros de infecção e ingestão de alguns alimentos são exemplos de fatores que podem agravar o quadro e desencadear crises.
3. A dermatite atópica é genética?
Sim, pessoas que têm a predisposição genética são mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença.
Além desse fator, o ambiente em que a pessoa vive também tem relação com a inflamação. Ou seja, os próprios genes tornam os alérgicos mais propensos a reações de substâncias que são naturais no meio ambiente.
4. A dermatite atópica é contagiosa?
Não, como a doença tem caráter genético, para que alguém desenvolva o eczema, deve ter essa herança.
5. Quais são os sintomas da dermatite atópica?
Os principais sintomas da doença são pele ressecada, coceira, manchas brancas e vermelhidão. Quem sofre com o problema também pode apresentar descamação da pele, formação de crostas e bolinhas e infecções.
6. O alimento materno diminui as chances de dermatite atópica?
O alimento materno oferece benefícios nutricionais amplamente conhecidos, mas, além disso, gera proteção contra doenças infecciosas.
O leite materno é composto por uma grande variedade de substâncias imunologicamente ativas, como enzimas, leucócitos e imunoglobulinas. Por esse motivo, a amamentação ajuda a aumentar os anticorpos da criança e torná-la mais resistente a agressores que possam desenvolver a dermatite atópica.
7. A proteína do leite tem relação com a dermatite atópica?
Pode ter. Em formas moderadas e graves da dermatite atópica a alergia à proteína do leite pode estar presente no paciente e ser um fator agravante da dermatite.
A retirada desse alimento ajuda a melhorar o quadro clínico da doença. Se você desconfia que tem a alergia, procure um alergologista para fazer os exames e confirmar o diagnóstico de forma correta.
8. Dermatite atópica tem cura?
Infelizmente, a doença não tem cura. Ela costuma ser recorrente, isto é, vai e volta ao longo do tempo, mas isso não significa que não exista uma forma de controlá-la. Alguns casos podem entrar em remissão ao longo da vida.
O tratamento adequado, feito com a aplicação de pomadas, medicamentos via oral e cremes, ajuda a aliviar a coceira e a diminuir o ressecamento e a inflamação da pele. Dessa forma, é possível controlar as crises e conviver bem com a dermatite atópica.
9. Como é feito o diagnóstico da doença?
Não existem exames específicos para o diagnóstico da dermatite atópica, e os médicos alergologistas e dermatologistas são os profissionais mais indicados para a identificação da doença. Eles podem confirmar o quadro por meio de perguntas ao paciente e realização do exame da pele. O histórico médico e familiar, e em alguns casos a biópsia da pele, também pode ser requisitado.
10. Como é o tratamento da doença?
O tratamento da dermatite atópica tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente. Para isso, é preciso prevenir as crises da doença, controlar os sintomas, como a coceira, e reduzir as inflamações.
Para evitar quadros da inflamação, não faça uso de produtos que provoquem alergias, mantenha a sua pele sempre hidratada, evite a utilização de buchas ou esponjas no banho, substitua tecidos sintéticos por roupas de algodão, aplique hidratantes corporais, tome banhos mornos e aplique medicamentos tópicos com prescrição médica.
Você tem dermatite atópica ou desconfia que algum familiar sofre com a doença? Então, é hora de conversar com um médico especialista. Ele ajudará no diagnóstico e indicará o melhor tratamento. Nada de tentar diminuir a vermelhidão e a coceira com receitas caseiras ou tomar medicamentos por conta própria – isso pode piorar seu quadro.
Para mais informações sobre o diagnóstico de dermatite atópica, deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco. Até a próxima!