Anualmente, junto com o aumento de temperatura nesta época do ano, cresce também a venda e o uso de equipamentos de climatização – em especial ar-condicionado e ventilador. No entanto, nesse período também elevam-se determinados casos de alergia – estima-se que o incremento chegue a até 40% no verão. E, nessa hora, é muito comum surgir a dúvida se ventilador e ar condicionado podem causar alergia respiratória.
Neste artigo, saiba mais sobre o tema e veja dicas para evitar esses problemas mesmo na estação mais quente do ano. Acompanhe a seguir.
Afinal, esses instrumentos de climatização causam alergia respiratória?
Não necessariamente. Nenhum dos dois são objetos alérgenos, mas caso os devidos cuidados não sejam tomados em seu uso e manutenção, eles podem ser transformados em vilões e facilitarem as crises de alergia, em especial as respiratórias.
Em períodos de altas temperaturas, o ar condicionado e o ventilador são saídas para refrescar o ambiente e nos trazer conforto térmico. Acontece que, ao diminuir a temperatura, o ambiente consequentemente fica mais seco.
Isso faz com que as mucosas das vias aéreas ressequem, deixando as pessoas mais propensas a crises alérgicas, infecções e inflamações.
Como evitar piora da alergia respiratória usando ar condicionado e ventilador?
O ar condicionado tem a vantagem de controlar a temperatura, porém o ressecamento que ele causa no ambiente pode prejudicar a garganta, o nariz e os brônquios, por exemplo, gerando prejuízos maiores em pacientes com rinite, asma e outras condições.
Higienizar o aparelho também é outra saída para evitar alergia respiratória. O ar condicionado, além de seguir a periodicidade de limpeza indicada pelo fabricante, precisa ter um bom filtro. Algumas marcas são capazes de filtrar até 80% das partículas com bactérias e fungos, o que, nesse caso, acaba ajudando a prevenir a alergia respiratória.
Quanto ao ar condicionado do carro, pode ser utilizado normalmente, mas não se recomenda que as saídas estejam viradas diretamente para o rosto do condutor ou passageiro. A manutenção, higienização e a troca dos filtros também são fundamentos para um funcionamento mais saudável.
Por sua vez, no ventilador, as hélices merecem atenção especial, já que nelas podem se concentrar poeira, ácaros, fungos e bactérias. Ao ventilar, todas as partículas alergênicas de sujeira do ambiente passam a circular. Os ventiladores de teto, que ficam fora do alcance de visão, são os grandes vilões do segmento.
Além da limpeza, outras recomendações também são válidas para evitar crises de alergia respiratória desencadeada por ventiladores ou ar condicionado. Entre as principais boas práticas, podemos destacar:
- Não deixar a temperatura do ar condicionado muito baixa – isso contribui para o ressecamento das mucosas.
- Umedecer o nariz e os olhos com soro fisiológico antes de dormir, sobretudo quando o ventilador ou o ar condicionado estiverem ligados.
- Deixar um copo de água próximo à cama, para tomar nos intervalos do sono e se reidratar.
- Abrir as janelas e manter o ambiente sempre arejado durante e após o uso.
- Vale também utilizar um umidificador, bacia d’água ou uma toalha molhada no ambiente ajuda a diminuir o ressecamento do ar causado principalmente pelo ar condicionado.
Os sintomas mais comuns de alergia respiratória devido ao ar condicionado ou ventilador são dificuldade para respirar, sensação de garganta arranhada, tosse constante e nariz ressecado.
Ao identificar esses sintomas, é importante desligar os aparelhos e analisar se os sinais são amenizados. Caso contrário, será necessário buscar ajuda médica para diagnosticar o problema, tratá-lo e preveni-lo.
Você tem o costume de utilizar esses instrumentos de climatização? Já sentiu algum desconforto respiratório durante esse uso? Se você suspeita ter alergia respiratória, entre em contato e agende uma consulta com nossos especialistas.