Você já ouviu falar sobre a APLV? Essa é a sigla que designa um dos tipos de alergia mais comuns nos dias de hoje: a alergia à proteína do leite de vaca. Atingindo especialmente as crianças em fase inicial de vida, essa alergia pode ser perigosa e oferecer riscos ao bem-estar individual e coletivo.
Então, que tal saber um pouco mais sobre esse assunto? No artigo de hoje, saiba mais sobre a alergia à proteína do leite de vaca, bem como sobre quais são os sintomas que indicam a sua presença no organismo. Acompanhe a seguir.
Afinal, o que é a APLV?
A APLV é uma das alergias mais comuns nos dias de hoje e que acomete especialmente as crianças em anos iniciais de suas vidas. A alergia à proteína do leite de vaca se caracteriza como uma reação errada do sistema de defesa do organismo, que passa a reconhecer as proteínas do leite como estranhas e produzir substâncias para atacá-las, desencadeando sinais e sintomas característicos e bem inconvenientes.
A boa notícia é que, considerando o caso das crianças, esse tipo de alergia pode ir regredindo com o passar do tempo – de acordo com o desenvolvimento da criança e de seu sistema imunológico.
Quem pode sofrer com a APLV?
A APLV é mais evidente em lactantes (crianças de 29 dias até 2 anos), que ainda apresentam o sistema imunológico em desenvolvimento. Como os pequenos estão em processo de formação, é bem comum que esse tipo de reação seja desencadeado a partir dos primeiros contatos com o leite.
Ainda assim, é preciso considerar que a APLV pode acometer pessoas de todas as idades. Indivíduos com predisposição para tal condição, por exemplo, podem conviver com a alergia às proteínas do leite de vaca por muito tempo na vida.
Quais são os sintomas que podem indicar APLV?
Os sintomas da APLV são, basicamente, os mesmos de outros tipos de alergia, e é preciso ter atenção a qualquer possibilidade de manifestação. Confira, a seguir, os principais sinais da alergia à proteína do leite de vaca:
- Sinais na pele: presença de manchas, vermelhidão, coceira, e inchaços na pele.
- Sinais respiratórios: chiado e sensação de aperto no peito; tosse; coriza, obstrução nasal; coceira na região dos olhos, nariz e boca; espirros; dificuldade para respirar e inchaço na região da boca e garganta.
- Sinais digestivos: dor no estômago, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, refluxo gástrico, presença de sangue nas fezes e dificuldade para engolir.
Os sintomas dessa condição geralmente aparecem associados e tendem a se manifestar pouco tempo após a exposição ao alérgeno – nesse caso, o leite. É preciso ter atenção e investir em atendimento médico, evitando que o quadro evolua para o edema de glote e o perigoso choque anafilático.
Como diagnosticar a APLV?
Os sintomas são um grande indício da presença de APLV no organismo, mas é preciso um diagnóstico médico especializado para se definir com precisão o quadro. Por isso, na presença de qualquer manifestação fora do comum, a busca por atendimento ambulatorial é imprescindível.
O diagnóstico de APLV pode ser auxiliado por meio de exames e testes específicos, que indicarão se existe sensibilidade as proteínas do leite, bem como possibilitarão a administração de tratamento eficiente.
A APLV (alergia à proteína do leite de vaca) é bem mais comum do que se imagina e pode ser extremamente prejudicial ao organismo, especialmente nos casos de bebês e crianças. Além de trazer inconvenientes à saúde e ao bem-estar, ela dificulta as rotinas de cuidado e de alimentação, como impacto na rotina de toda a família.
E você sabia que quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, melhores são as respostas do organismo em razão do tratamento? Por isso é tão importante que, já nos primeiros sintomas, sejam feitos o atendimento médico e os testes de análise quando indicados.
Se você ficou com alguma outra dúvida sobre a APLV, deixe sua mensagem nos comentários. Até a próxima!