O que fazer em caso de alergia ao pet?

Tratar os bichinhos de estimação como verdadeiros membros da família é uma tendência cada vez maior. Com isso, investir em diferentes roupinhas, rações especiais e trocar a caminha na parte externa da casa por uma mais próxima do dono – em alguns casos, até mesmo compartilhada – deixou de ser visto como superficialidade, e passou a fazer parte da rotina de boa parte da população. No entanto, apesar de toda a humanização dos animais, este novo movimento traz consigo uma condição indesejada: a alergia ao pet.

O Brasil já é o terceiro maior mercado pet em população do mundo. O amor e cuidado com os bichinhos trazem muitos benefícios à saúde, como a redução do estresse, proteção contra doenças cardíacas e auxílio no combate à depressão. Mas se você ou algum familiar fica com o nariz escorrendo e com crises de espirros só de chegar perto do animalzinho, pode ser sinal de alergia ao pet.

A seguir, saiba mais sobre o que fazer em caso de alergia ao pet, e entenda de que forma tornar essa relação mais especial – sem precisar comprometer a sua saúde.

A verdadeira causa da alergia ao pet

Ao contrário do que muita gente pensa, em boa parte dos casos de alergia, os pelos e as penas dos bichinhos não são o principais agentes causadores. Afinal, esses elementos são muito grande para serem inalados, desencadeando, então, as reações.

Ocorre que as pessoas podem ser alérgicas a determinadas proteínas presentes nos animais de estimação, que se encontram na saliva, na urina e nos fragmentos da pele que se desprendem naturalmente por conta do processo de renovação celular.

Além do alérgeno específico do pet, a presença dele no ambiente da casa aumenta a quantidade de ácaros. Afinal, o pelo do seu amigo de quatro patas também serve como veículo para transportar esses seres microscópicos de um cômodo para outro.

Um erro bastante comum em relação a esse tipo de alergia é acreditar que é preciso ter contato direto com o animal para apresentar sintomas. Em alguns casos, apenas o contato com o dono do bichinho ou com o ambiente onde ele estava e deixou seus alérgenos (proteínas do pelo ou pena, pele, saliva ou urina) é suficiente para desencadear uma crise.

Mas a boa notícia é que os alérgicos não precisam interromper essa convivência tão prazerosa – basta ser capaz de identificar sintomas e tomar algumas medidas preventivas.

 

Sintomas da alergia ao pet

Os sintomas dessa modalidade alérgica são relativos e pessoais, variando de acordo com o grau da alergia. Para que o paciente seja considerado alérgico, não basta ter um teste ou exame de sangue positivo, ele tem que demonstrar sinais e sintomas da doença quando em contato com os alérgenos do pet.

Algumas pessoas só percebem os sintomas – que podem ser bastante sutis – após um período de grande convivência com o pet. Já para outras, o simples fato de entrar em um ambiente no qual o bichinho esteve recentemente já é o suficiente para desencadear reações mais graves.

De forma geral, os principais sinais e sintomas dessa condição incluem:

  • Coceira no nariz, nos olhos e/ou na pele
  • Coriza e espirros
  • Tosse e cansaço
  • Lesões vermelhas na pele
  • Obstrução nasal
  • Olhos vermelhos ou lacrimejando

O que fazer em caso de alergia ao pet?

Em primeiro lugar, se você desconfia que tem alergia aos animais domésticos, não tome decisões precipitadas, como se desfazer deles. Há uma série de medidas que podem ser tomadas para que as pessoas alérgicas e os pets possam conviver sob o mesmo teto, como, por exemplo:

  • Procure o auxílio de um médico alergologista: esse profissional vai identificar com exatidão o motivo da sua condição alérgica por meio de alguns testes. Feito o diagnóstico, ele poderá recomendar ações específicas para o tratamento ideal para o seu caso.
  • Mantenha o controle ambiental: procure estabelecer uma rotina de cuidados para eliminar eventuais focos de acúmulo de ácaros e pelos. Aspire a casa e higienize tapetes com frequência.
  • Restrinja a convivência com o pet: por mais difícil que seja, se você, ou seu filho, tem alergia ao pet, é melhor evitar a presença do bichinho no quarto e em outros locais onde se passam muito tempo na casa. Lembre-se de que ele carrega poeira e ácaros nos pelos, o que pode desencadear crises. Uma opção e deixá-lo em um ambiente externo ou mais separado do resto da casa.
  • Mantenha seu amigo peludo sempre limpo: em caso de alergia ao pet, é interessante investir na limpeza dele. Preserve-o sempre limpinho e dê banhos mais frequentes.

Outros cuidados, como lavar as mãos após brincar com o bichinho, lavar as roupas com água quente, escová-lo do lado de fora da casa e impedir que ele suba no sofá podem ajudar a evitar crises alérgicas.

E então, ficou mais claro o que fazer caso você ou alguém da sua família tenha alergia ao pet? Ficou com alguma dúvida sobre o tema? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima!

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