Convivendo com a alergia alimentar na escola

As alergias alimentares infantis são bastante comuns e representam uma atenção extra no dia a dia da criança. Isso porque, nessa fase, elas estão mais vulneráveis a reações e precisam inibir todo e qualquer contato com a substância alérgena. É um cuidado rigoroso e que precisa ser garantido para que os pequenos se desenvolvam com saúde e bem-estar. Mas existem momentos nos quais esse cuidado parece estar à prova: na escola, por exemplo, onde o seu filho está sob supervisão de terceiros e convivendo com outras crianças sem restrições alimentares. A alergia alimentar na escola é, mesmo, uma situação delicada e que precisa ser bem administrada.

Mas, então, como ter certeza de que o seu filho está sendo bem assistido? Como garantir atitudes de prevenção, mesmo fora de casa? Confira, neste artigo, algumas dicas para que seu filho possa conviver da melhor forma possível com alergia alimentar na escola. 

1. Conscientize o seu filho

Antes de buscar o apoio da escola no cuidado com a alergia, é preciso conscientizar o seu filho sobre suas restrições alimentares. É claro que se o seu pequeno ainda for bebê e não tiver idade para entender, essa etapa deve ser desconsiderada.

Mas é sempre importante educá-lo, explicando sua situação. Com o tempo, ele mesmo irá se policiar e entender o que pode e o que não pode comer, sem causar estresse ou mal-entendido.

Essa prática pode se estender aos amigos dele, que também precisam conhecer essa restrição e auxiliar no cuidado. Lidando com a situação de forma natural e tranquila, a aceitação da criança é muito melhor.

2. Tenha cuidados com as refeições

As refeições escolares estão entre os maiores perigos para crianças alérgicas, já que muitos dos alimentos servidos podem conter os alérgenos em questão.

Para garantir que a criança não tenha reações pelo contato com esses elementos, é preciso um alinhamento com a coordenação da escola e seus professores.

Deixe claro que não apenas o consumo dos alimentos pode ser prejudicial, como também todo e qualquer contato. Ou seja, os alimentos não podem ser cozinhados na mesma panela, compartilhados nas mesmas louças ou sequer chegar perto da criança. Pode parecer bobagem, mas dependendo do caso, qualquer mínimo contato pode trazer danos em termos de alergia alimentar na escola.

3. Os materiais didáticos também merecem atenção para a convivência com a alergia alimentar na escola

Muitos dos materiais utilizados como recursos pedagógicos na escola apresentam em sua composição substâncias alergênicas comuns. Por isso, esse é um ponto que também deve entrar em pauta nos cuidados com o seu filho.

Redobre a atenção nos componentes dos materiais e faça esse alerta aos professores. O contato com a pele ou a ingestão involuntária de algum resíduo pode representar grande perigo para a saúde dos pequenos.

4. Compartilhe formas de ação e tratamento

A ideia é trabalhar com a prevenção, mas é preciso considerar sempre as piores hipóteses. Pode acontecer de alguma situação passar despercebida e o seu filho acabar tendo contato com a substância que não deveria, levando à reação alérgica.

Para esses casos, é preciso garantir que os procedimentos adequados sejam realizados. Se há algum medicamento que possa ajudar no controle da alergia alimentar na escola, não esqueça de deixá-lo sempre na bolsa do seu filho – juntamente, devem estar as instruções de uso, ou seja, a receita do médico alergologista de como proceder diante de uma reação.

Contatos de emergência e encaminhamentos também devem ser descritos para que os professores e funcionários da escola saibam como agir. O importante é não deixar a ação desassistida: os responsáveis precisam dos recursos para controle! Comunicar aos responsáveis da criança qualquer intercorrência.

A escola é, mesmo, um desafio para as crianças alérgicas, mas que pode ser superado desde que seja administrado da forma indicada. Não é porque o seu filho tem uma alergia que não pode ter vida normal: muito pelo contrário, ele precisa entender que é possível ter uma vida tranquila e saudável, assim como os demais. As restrições são apenas um detalhe!

E então, ficou mais claro como ajudar seu filho a conviver com a alergia alimentar na escola? Se restou alguma dúvida, deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco e até a próxima!

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