Amamentação e alergias: qual é a relação?

Um assunto que nunca sai de pauta é a saúde da mãe e do bebê. Por mais que os anos passem e a ciência evolua, as preocupações com os recém-nascidos são sempre as mesmas. As dúvidas tendem a ser constantes, já que, neste momento, tudo é novidade e gera preocupação.

Pensando nisso, o post de hoje veio para ajudar a esclarecer uma questão que frequentemente inquieta as mamães: qual é a relação existente entre amamentação e alergias? Saiba mais a seguir!

O que são alergias?

As alergias são uma forma de reação exagerada do corpo, desenvolvida a partir da exposição a determinada substância não reconhecida adequadamente pelo organismo.

Sua intensidade está diretamente relacionada ao nível de tolerância e, se não prevenida ou tratada de maneira correta, pode trazer consequências danosas ao organismo. As alergias são cada vez mais comuns e podem ser de vários tipos: cutânea, respiratória, medicamentosa, alimentar, etc.

Como e quando as alergias aparecem?

As alergias geralmente não demoram a aparecer, sendo percebidas desde o primeiro contato do corpo com o alérgeno. Ainda, no que se refere aos recém-nascidos, esse é um período de vulnerabilidade, onde as exposições podem gerar sensibilização e futuras alergias.

Isso acontece porque eles ainda são frágeis e sem o sistema imunológico plenamente desenvolvido. Em relação aos sintomas, dentre as maiores evidências estão dores abdominais, enjoos, vômitos, vermelhidão na pele e inchaço, quando surgem doenças alérgicas nos bebês (lactentes).

As propriedades do leite materno

Antes de falarmos sobre a relação entre amamentação e alergias, é importante retomarmos brevemente a importância do leite materno para o bebê.

Ele possui todos os nutrientes que as crianças precisam, pelo menos até os 6 meses de vida. O aleitamento para os recém-nascidos é ainda de extrema importância no que se refere à proteção, já que ele aumenta a imunidade e auxilia no desenvolvimento saudável dos pequenos.

Estudos indicam que, inclusive, as crianças que se alimentam exclusivamente do leite materno tendem a se recuperar de enfermidades com mais facilidade. Esse rico alimento ajuda a proteger o organismo de problemas como anemia e infecções.

A relação entre amamentação e alergias

O aleitamento auxilia na prevenção de diversas enfermidades, entre elas, as alergias – isso em virtude do grande poder nutritivo que o leite apresenta, adequado às necessidades dos recém-nascidos. Gerando uma flora intestinal rica e diversificada que ajuda no desenvolvimento da criança.

As propriedades do leite materno tornam o organismo dos bebês mais resistente às ações externas.

Determinados complementos alimentares podem incentivar o desencadeamento de alergia pela presença de elementos desconhecidos e/ou não indicados para as necessidades dos pequenos.

No entanto, é importante ressaltar que em termos de amamentação e alergias, essa prática não irá, obrigatoriamente, evitar que, em algum momento, surjam reações alérgicas na criança.

Por outro lado, um estudo recente afirma que pode não haver uma redução significativa desse risco em determinados casos, mas que a ausência de leite materno na alimentação do bebê pode potencializar o problema. Por isso, é fundamental o acompanhamento de um médico em todas as fases de desenvolvimento da criança. Ainda assim, vale ressaltar que o leite materno é o alimento mais rico para os bebês.

A prática de amamentação deve ser estimulada, por ser extremamente importante para a saúde, crescimento e desenvolvimento da criança.

Alergia ao leite materno

Quando o assunto é amamentação e alergias, essa relação é menos comum, mas, em alguns casos, o bebê acaba apresentando sinais de alergia a substância que passam pelo leite. Isto pode acontecer por predisposição genética ou pelo consumo alimentar da mãe, e é preciso identificar a causa para que o tratamento adequado seja adotado.

O primeiro passo é alterar a alimentação da mãe do bebê, com dieta balanceada e livre de alérgenos (ovos e leite, por exemplo). A partir daí, é preciso ir observando a evolução do pequeno. Tudo isso deve ser feito com o acompanhamento do pediatra e do alergologista.

O paciente não deve tomar condutas sem uma avaliação médica. O pediatra e o alergologista vão, a partir da história, dos sinais e sintomas, e de exames de laboratório e/ou testes, poder estabelecer o diagnóstico e determinar o que pode ou não ser consumido pela mãe sob risco de passar para o bebê através do leite materno.

Da mesma forma que a suspensão de aleitamento materno, que é feito em raros casos, só deve e pode ser avaliada em conjunto com toda equipe que acompanham a mãe e seu filho.

E lembre-se: o leite materno é o melhor e mais completo alimento para o bebê.

E então, conseguimos sanar um pouco das suas dúvidas sobre a relação entre a amamentação e alergias? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima!

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