É possível ter alergia na depilação para o verão?

É época de verão, calor, sol, praia…e a preocupação com as rotinas de cuidados estéticos tende a se tornar ainda maior nesse período. A depilação, por exemplo, é um dos cuidados que são intensificados na estação mais quente do ano. Mas você sabia que até essa prática tão rotineira pode apresentar riscos para a sua saúde?

Infelizmente, dependendo da técnica e de outros fatores, a remoção dos pelos pode desencadear fortes reações na pele. Para descobrir mais sobre a ocorrência de reações alérgicas na depilação, acompanhe o artigo de hoje.

Alergia na depilação: como identificar o problema?

Os sinais de alergia pela depilação são muito semelhantes aos desencadeados por outras causas. Pele avermelhada, coceira, incidência de “bolinhas”, descamação e até um certo inchaço são os sintomas mais comuns nesses casos.

Além disso, em situações mais agravadas da alergia, podem ser identificadas feridas na pele e edemas, e até a ocorrência de dor e febre, em casos que complicam com infecções secundárias. Vale ressaltar que as regiões atingidas pelo aparecimento desses sintomas são as mesmas que sofreram o processo depilatório.

O que pode facilitar a alergia na depilação para o verão?

A alergia na depilação está associada a uma hipersensibilidade da pele, que fica ainda mais evidente com o sol e o calor. Os dias de verão e as mudanças na rotina (alimentação, idas à praia e piscina, aplicação de produtos, etc.) durante essa época acabam sendo porta de entrada para o aparecimento de alergias.

Ainda, vale frisar que organismos com predisposição e pele fragilizada por outras doenças estão mais suscetíveis a esse tipo de reação e, por isso, precisam estar ainda mais atentos aos cuidados de prevenção.

Como evitar a alergia na depilação para o verão?

Adotar alguns cuidados básicos faz toda a diferença para evitar alergia na depilação para o verão. Entre as práticas recomendadas para prevenir esse tipo de problema, estão:

  • Escolha o melhor método depilatório, de acordo com as suas características de pelo e sensibilidade da pele.
  • Evite a exposição solar logo após a depilação: respeite as indicações dadas pelo profissional que executou o método.
  • Invista em uma rotina diária de cuidados, visando sempre a boa hidratação da pele.
  • Evite banhos muito quentes e roupas que irritam a pele ou que sejam muito apertadas.
  • Utilize sempre produtos dermatologicamente testados, aprovados e liberados pelos órgãos de vigilância e certificação.
  • Faça visitas regulares ao médico, recebendo o acompanhamento necessário para as rotinas de cuidado com a pele. O dermatologista por exemplo, é o profissional médico mais preparado para recomendar a técnica e os produtos mais seguros e indicados para cada caso.

Quais são as melhores técnicas de depilação para quem tem alergia?

Hoje o mercado conta com diferentes técnicas depilatórias, com alternativas voltadas para cada tipo de necessidade. Dos métodos tradicionais aos mais inovadores, é preciso conhecer bem as características da pele em questão para chegar à definição da melhor opção. Existem diversos exemplos, mas vamos citar aqui 3 bem conhecidos e utilizados:

  • Depilação com cera: é o método mais tradicional de depilação, o qual utiliza a cera fria ou morna como principal ativo para a remoção total do pelo – desde a raiz. O método é bastante eficiente e duradouro. No entanto, pode causar alergias em organismos fragilizados. É preciso ter atenção à fórmula do produto antes de se expor ao uso da técnica. É um método que pode ser doloroso.
  • Depilação com lâmina: esse é o método mais prático, mas que apenas corta o pelo superficialmente (ele não puxa desde a raiz). Apesar de ser pouco invasivo, pode ocasionar irritação e coceira na pele. Ainda, é preciso ter atenção para não sofrer com cortes e machucados. Em pacientes alérgicos a níquel e outros produtos existentes no aparelho de depilar, as reações também podem ocorrer. Essa técnica também pode favorecer a ocorrência de pelos encravados.
  • Depilação com laser: esse é um dos métodos mais recentes de depilação e que tem se mostrado bastante satisfatório. Trabalha com a ideia de depilação definitiva e destrói a raiz do pelo, sem agredir a pele. Pode causar irritação e queimaduras na pele se realizado de forma incorreta. Nesse método, a maioria dos lasers não podem ser aplicados em peles bronzeadas e a indicação é esperar, em média, de 15 a 20 dias da última sessão para se expor ao sol novamente.

A ocorrência de reações alérgicas na depilação para o verão não é rara e pode acometer qualquer pessoa. Por isso, tenha cuidado: busque sempre pela melhor técnica e invista em rotinas de cuidado com a sua pele. Ir em uma consulta para uma avaliação com um alergologista e dermatologista é uma medida de prevenção e cuidado muito importante.

Para continuar aprendendo mais sobre problemas alérgicos comuns nesta época do ano, confira também o artigo que preparamos sobre as quatro alergias de pele mais comuns no verão.

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