Há uma série de motivações que levam os pacientes a abandonarem suas medicações e recomendações médicas. Com o tratamento de alergia, isso não é diferente: após um determinado período, muitas pessoas acabam encerrando o acompanhamento por conta própria, sem se dar conta dos riscos que essa atitude pode trazer para a sua saúde.

Se você ou algum familiar está em dúvida sobre continuar ou não seu tratamento de alergia, não deixe de ler nosso artigo. Acompanhe. 

Alergia e seus principais riscos

A alergia se refere a uma reação exagerada do organismo a um determinado antígeno, conhecido como alérgeno. Entre os principais agentes que costumam causar alergia estão ácaros, fungos, pelos de animais, mosquitos, pólen, medicamentos e alimentos.

As complicações causadas por alergias variam entre uma pessoa e outra, mas o problema pode evoluir para irritações mais complexas ou, ainda, para situações como anafilaxia – uma emergência potencialmente fatal.

O choque anafilático ocorre quando a resposta alérgica ocorre de forma exagerada e generalizada. Nessa situação, são liberadas substâncias químicas que provocam contrações nos bronquíolos e dilatação dos vasos periféricos, resultando em queda de pressão. Com a respiração mais fraca e com fluxo sanguíneo alterado, a pessoa pode vir a óbito em questão de minutos.

Por isso, indivíduos que sofrem de alergias graves, muitas vezes, carregam consigo o hormônio chamado epinefrina, mais conhecido como adrenalina. Em casos de crise, ele é capaz de desacelerar a resposta alérgica.

Por que você não deve abandonar o tratamento de alergia?

Como vimos, abandonar o tratamento de alergia pode envolver novos contatos com os alérgenos, o que incentiva problemas graves como a anafilaxia. Evitá-la já é um ponto muito importante de convencimento para seguir as recomendações de seu médico. E, além disso, podemos destacar:

1. Embora a maioria das alergias não possa ser curada, os tratamentos ajudam a aliviar os sintomas e a ter mais qualidade de vida.

2. É necessário se conscientizar de que os tratamentos definidos pelos especialistas de confiança são embasados em estudos científicos, que avaliaram e estipularam a forma e o tempo ideal de prescrição.

3. Vale ressaltar que algumas patologias são de tratamento curto e outras prolongado, ou para o resto da vida.

4. Alguns tratamentos de imunoterapia, por exemplo, duram de 3 a 5 anos, e a dosagem vai aumentando com o passar do tempo até que se encontre a quantia ideal para melhoria dos sintomas. Por isso, é preciso ser paciente e aguardar.

5. A melhora dos sintomas pode ser observada no início do tratamento, mas, para conseguir a máxima eficácia, é necessário realizá-lo por completo.

6. Interromper o tratamento de alergia faz com que os benefícios conquistados sejam perdidos e os sintomas voltem a aparecer.

7. Além disso, abandonar o tratamento de alergia pela metade pode também piorar o quadro, aumentar a resistência ou tornar o paciente imune à medicação.

8. Pacientes que seguem exatamente a prescrição médica podem ser avaliados com mais facilidade, sendo possível identificar se o tratamento realmente tem sido eficaz e, caso contrário, substituir a medicação.

9. Não cumprir corretamente o tratamento significa que o paciente está sob um grande risco de não ter a sua saúde restabelecida.

10. Pacientes que abandonam o tratamento de alergia e que possuem fortes crises podem sofrer complicações e até vir a óbito.  

Como vimos, há diversas razões para não abandonar o tratamento de alergia na metade. Se você tem dúvidas sobre o seu tratamento atual, converse com seu médico de confiança, mas não deixe de seguir as recomendações prescritas para agir por conta própria.

Quer saber mais sobre as possibilidades de controle dos sintomas da alergia e de alternativas para trazer mais qualidade de vida a quem tem alergia? Continue acompanhando nosso blog. Até a próxima!

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