Viver com uma restrição alimentar pode parecer algo desafiador, sobretudo logo após a detecção dessa condição. Além dos sintomas que as alergias podem trazer, aprender a conviver com elas e encontrar uma dieta de restrição adequada são alguns dos obstáculos a serem vencidos.
A boa notícia é que o mercado já evoluiu muito nesse quesito, e as opções para aqueles que não podem consumir determinadas substâncias ou alimentos são bem maiores e qualificadas.
A seguir, saiba mais sobre a dieta de restrição para alérgicos e veja como ela funciona.
O que é a dieta de restrição para alérgicos?
A dieta de restrição para alérgicos não deixa de ser uma forma de tratamento, uma vez que inibe as manifestações e os sintomas causados pelo contato do organismo com determinado alérgeno presente nos alimentos.
Esse tipo de alimentação se baseia na premissa de exclusão dos alimentos que não são bem-aceitos pelo corpo. Nela, na maior parte das vezes, qualquer contato (e não apenas o consumo) com a substância alérgena deve ser excluído. Ou seja: se você é alérgico ao ovo, não pode comer nada que tenha sido cozinhado na mesma panela ou outro alimento que tenha encostado em um ovo. Esse é o caminho para inibir a presença de reações alérgicas. São poucos os casos onde a exposição ao alimento de modo processado, como cozido por exemplo, pode ser tolerado e utilizado para ajudar na tolerância (aceitação do alimento).
Por que a dieta de restrição é eficaz?
A dieta da restrição é aquela que tem eficiência comprovada para essa condição, uma vez que ela garante que o organismo não entrará em contato com um alimento (ou propriedade dele/derivado) que seja responsável pela sua alergia, o que pode favorecer a tolerância.
Esse controle rígido se torna aliado do sistema imunológico, o fortalecendo e diminuindo sua vulnerabilidade – já que, assim, o agressor não “insiste” em atuar contra o organismo, pertpetuando a reação alérgica. Esse, então, passa a não sofrer com as consequências do contato com tal alérgeno.
Como é a prática da dieta de restrição?
Incorporar a dieta de restrição pode parecer difícil em um primeiro momento, já que ela pode mudar completamente os hábitos alimentares que foram do paciente e de sua família que foram desenvolvidos até então. Mas, com o tempo, é possível se acostumar com a situação e ter uma boa alimentação e qualidade de vida.
Essa dieta, como o próprio nome sugere, é restritiva e precisa ser bem assistida para, realmente, ter eficácia. O que acontece é que se a exclusão dos alimentos não for completa, todo o processo de “desintoxicação” do organismo pode ser posto a perder. É preciso, portanto, ter certeza de que nada do que se está consumindo tenha resquício da substância alérgena.
Para ajudar nesse processo o profissional de saúde contribui muito, o alergologista, o pediatra e o nutricionista são exemplos desses que orientam e prescrevem dietas de restrição e suplementos para que ao longo do tempo o paciente consiga manter evitando o alimento causador sem grande impactos em sua saúde.
Em casa, no local de trabalho, enfim, todos os locais que são frequentados pelo paciente devem ser informados e estar cientes das restrições do paciente.
Como garantir a efetividade de uma dieta de restrição?
Para tornar essa “missão” mais fácil e efetiva é preciso, como vimos, garantir a restrição. A dica especial está no processo de produção dos alimentos consumidos: ou seja, você precisa ter confiança em quem, onde e como as refeições foram preparadas.
O ideal é a tradicional “comida feita em casa”, com seus próprios temperos e utensílios de cozinha. Se essa opção não for viável para você, a dica é procurar um fornecedor/restaurante especializado nesse tipo de situação. Hoje em dia, felizmente, o segmento vem crescendo junto com as novas necessidades do consumidor, e há vários negócios voltados para as demandas dos alérgicos.
A dieta de restrição para alérgicos pode ser a salvação para aqueles que sofrem com a ocorrência de crises, e manter uma alimentação balanceada, livre de substâncias agressivas para o organismo, não só o protege de novas incidências, como também fortifica o sistema imunológico.
Seguir orientações dos profissionais de saúde é fundamental. Ler os rótulos dos produtos consumidos é mandatório, assim como evitar o consumo de alimentos com preparo duvidoso.
O paciente deve portar documento com suas restrições, como nome dos alimentos ou produtos que devem ser evitados, assim como seus sinônimos que podem vir impressos em rótulos.
E então, ficou mais claro como funciona uma dieta de restrição para alérgicos? Você tem mais alguma dúvida sobre o tema? Deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco. Até a próxima!