APLV tem cura?

Os casos de alergia estão cada vez mais em evidência e novas informações sobre causas e tratamentos não param de surgir. A exemplo disso, temos a APLV (alergia à proteína do leite de vaca), que é especialmente frequente entre as crianças, em especial as mais jovens. Atualmente, esse tipo de alergia atinge um número significativo de crianças, sendo o quadro alérgico mais comum até os 24 meses de vida.

Mas será que a APLV tem cura? Essa é uma pergunta bastante recorrente entre os pais e que desencadeia uma série de análises sobre o assunto. No artigo de hoje, saiba mais sobre essas e outras questões importantes sobre o tema. Acompanhe a seguir.

O que é APLV?

APLV é a sigla que denomina a alergia à proteína do leite de vaca. Os pacientes com esse quadro apresentam uma hipersensibilidade no organismo, desencadeando reações do sistema imunológico a partir do contato com todo e qualquer alimento que contenha essas substâncias (as proteínas do leite) em sua composição.

A APLV é especialmente prevalente entre as crianças e pode se desenvolver de uma hora para a outra – por isso, é preciso ter atenção aos sintomas.

O que causa APLV?

A causa para esse tipo de alergia é o “estranhamento” da substância pelo sistema imunológico. Ou seja, a APLV se desencadeia quando o organismo não reconhece a proteínas do leite de vaca e acaba reagindo contra elas.

Essa alergia é bastante evidenciada no primeiro ano de vida das crianças, que é o momento em que o contato delas com o leite de vaca se inicia. Essa é na maioria das vezes a primeira proteína a ser apresentada para o organismo e, por isso, as chances de reação são maiores.

Além disso, nessa fase, os pequenos ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento, ou seja, ainda muito fragilizado e suscetível a manifestações.

Como lidar com a APLV?

O primeiro passo é obter seu correto diagnóstico. Os sintomas – que incluem vômitos, diarreias, vermelhidão, placas e coceira na pele, até quadros mais graves com a associação de tosse e falta de ar, entre outros – geralmente acabam sendo confundidos com viroses e outras doenças da infância, podendo ser negligenciados.

Portanto, é preciso ter atenção e, em qualquer possível manifestação, recorrer à ajuda médica com urgência. Somente um especialista poderá fornecer as melhores orientações para o caso. Ainda, vale reforçar que a principal atitude para os quadros de APLV é a suspensão de produtos com a proteína do leite, fazendo a substituição por outras fontes (alternativas).

Afinal, a APLV tem cura?

A boa notícia é que, em cerca de 90% dos casos de crianças com esse quadro, elas apresentam-se recuperadas antes dos três a cinco anos de idade. Como é uma alergia que está muito atrelada à formação do sistema imunológico dos pequenos, ela tende a apresentar resultados bastante eficientes com o passar do tempo – tornando o organismo tolerante a esse tipo de proteína.

Ainda assim, vale reforçar que essa não é uma regra. Cada caso é um caso e precisa ser devidamente acompanhado por um especialista. Lembrando de que a boa administração do quadro, conforme orientações médicas faz toda a diferença para que o corpo emita boas respostas.

Esse acompanhamento é importante também porque crianças com APLV apresentam maior propensão a desenvolver outros problemas alérgicos, como dermatite atópica, rinite e asma. Portanto, é preciso atenção para garantir o bem-estar de seu filho e evitar o agravo do quadro.

A APLV é um tipo de reação bastante evidente entre as crianças e que gera vários inconvenientes em relação à alimentação e o desenvolvimento deles. Por isso, vale a pena investir em um bom acompanhamento médico – adotando uma rotina administrativa adequada para o quadro. Lembre-se de que o tratamento adequado faz toda a diferença para o bem-estar dos pequenos, influenciando também nas possibilidades de cura.

E então, tiramos sua dúvida a respeito da cura da APLV? Para saber mais sobre esse importante tema, confira também nosso artigo sobre como é feito o diagnóstico dessa alergia. Até a próxima.

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