Por que a alergia à picada de abelha é perigosa?

Que as picadas de abelha incomodam não é nenhuma novidade, mas você sabia que elas também podem causar fortes alergias? As ferroadas desse inseto são perigosas quando atingem organismos sensíveis ao veneno liberado, chegando a causar a tão temida anafilaxia. E vale lembrar de que a alergia à picada de abelha pode ser desenvolvida – então, se você já sofreu picadas, mas não teve reações, não significa que está imune de futuramente sofrê-las.

Por isso, tomar cuidado é o ponto de partida para prevenir certas reações. Confira, neste post, um pouco mais sobre a alergia à picada de abelha e como ela pode ser prevenida.

Por que as abelhas picam?

As abelhas são insetos comuns e têm um importante papel na polinização das flores.

Elas são geralmente inofensivas, mas podem distribuir ferroadas quando se sentem ameaçadas. Portanto, trata-se de uma forma de defesa que pode causar inconvenientes bem desagradáveis para quem for picado.

Os efeitos da picada da abelha: locais

Os efeitos da picada de abelha podem variar um pouco, conforme o organismo, mas geralmente se resumem a uma pequena inflamação, vermelhidão, dor latejante, ardência e inchaço na área atingida.

A picada do inseto gera um forte incômodo, mas que tende a passar rápido – a aparência da região acaba se estabilizando dentro de algumas horas, e a dor depois de alguns dias.

Manifestações clínicas sistêmicas (no corpo)

As manifestações clínicas no corpo por picadas de abelhas são classificadas em tóxicos (atribuídas à ação farmacológica do veneno) e alérgicos (nas quais os mecanismos do organismo da pessoa que é alérgica estão envolvidos).

E no caso da alergia à picada de abelha?

Quando consideramos um organismo alérgico, a realidade é um pouco diferente. Os sintomas de quem tem alergia à picada de abelha são agravados, podendo evoluir para o choque anafilático – uma reação grave que provoca a constrição das vias aéreas.

O que acontece é que, ao entrar em contato com a substância agressora (nesse caso, o veneno produzido pelo ferrão da abelha), o corpo reage rapidamente de forma adversa, ocasionando sintomas. Dentre eles estão mal-estar, tonturas, dor abdominal, náuseas, vômitos, queda de pressão, vermelhidão no corpo, inchaço na região dos lábios e olhos e falta de ar. O quadro é evolutivo e, na pior das hipóteses, pode ser fatal.

Como proceder em caso de picada e nas reações?

O mais importante é procurar atendimento médico para esclarecer sua reação.

No caso de picada com reação local apenas, basta colocar gelo sem massagear, pois o “esfregar” pode espalhar mais o veneno. O ato de retirar o ferrão deve ser feito com cautela, pois temos que evitar apertar a glândula que fica na extremidade do mesmo, pois podemos assim injetar mais veneno no corpo.

Nos casos de reações sistêmicas, no corpo, nos pacientes com várias picadas ou nos pacientes conhecidamente alérgicos, o atendimento médico de urgência deve ser o mais rápido possível; pacientes sabidamente alérgicos já portam orientações e medicamentos que podem ser utilizados no caso de serem picados, após consulta e avaliação do alergologista.

Como se prevenir da picada de abelha?

A prevenção é sempre a melhor forma de minimizar o problema. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados para evitar reações a picadas de abelha.

Esses insetos costumam ficar ao ar livre, portanto, tenha atenção quando for frequentar ambientes com essa característica: evite usar roupas de cores vibrantes, perfumes e cremes de cheiro forte – pois eles atraem as abelhas pela luminosidade e cheiro, respectivamente.

Alimentos não devem ser expostos, já que também podem atrair abelhas nesses ambientes. Ainda, lembre-se de que elas distribuem suas ferroadas quando se sentem ameaçadas, por isso, se alguma chegar por perto, o ideal é ficar parado – sem tentar matar ou afugentá-la.

O grande problema da alergia à picada de abelha é, mesmo, a falta de importância que ela recebe, que pode parecer um inconveniente comum, mas é capaz de provocar sintomas bastante prejudiciais à saúde. Por isso, buscar apoio profissional, bem como orientações adequadas, é sempre o mais importante. 

E então, tiramos suas dúvidas sobre a alergia à picada de abelha? Deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco. Até a próxima.

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