Alergia ao látex: como ela se desencadeia?

Diferentes alergias não param de aparecer, cada vez com princípios mais incomuns e curiosos. Nesse sentido, existe uma alergia que vem crescendo em importância, mas bem específica e com grande risco à saúde – a alergia ao látex.

Ainda que seja menos comum, os seus sintomas podem ser incômodos e perigosos. Além disso, a falta de diagnóstico correto pode levar à piora do quadro e a uma evolução rápida com desfechos fatais.

Por isso, o post de hoje traz um pouco mais de informação sobre a alergia ao látex – destacando as causas específicas, os sintomas e a forma de tratamento. Fique de olho para que, sob qualquer sinal desse tipo de ocorrência, você saiba como proceder. Confira!

O que é a alergia ao látex?

Como já falamos por aqui, qualquer alergia compreende uma reação do sistema imunológico, desencadeada a partir do contato com determinado componente considerado como estranho pelo organismo – o chamado “alérgeno”.

A alergia ao látex, especificamente, se refere à hipersensibilidade apresentada pelo organismo mediante contato com esse componente químico, presente em materiais emborrachados – luvas, preservativos, calçados, bolsas, pneus, balões, brinquedos de plástico, bicos de mamadeira, chupetas, utensílios de cozinha e banheiro e até mesmo roupas de lycra. Ela se desencadeia a partir do contato direto ou indireto (partícula no ar, por exemplo) e pode provocar reações diversas, de acordo com o nível de exposição e tolerância do corpo.

Causas da alergia ao látex

A causa dessa alergia está relacionada à presença de algumas proteínas encontradas no látex de borracha natural – subtraído de uma planta chamada de Hevea brasiliensis.  Quando um organismo sensibilizado entra em contato com ela, pode, então, desencadear um processo reativo.

A exposição ao látex pode ocorrer tanto por meio dos materiais por ele produzidos quanto pelo contato com a própria substância in natura. Há alguns casos, inclusive, que as reações podem ser desencadeadas a partir do consumo de alguns alimentos que contêm proteínas de reação cruzada ao látex – alguns exemplos são: kiwi, maracujá, mamão, banana, figo, pêssego, pera, cereja, tomate e nozes. A chamada síndrome látex-fruta.

Ainda que qualquer pessoa possa apresentar sintomas, os casos mais percebidos são junto àqueles que comumente entram em contato com a substância. Médicos, dentistas, enfermeiros, cabeleireiros e profissionais de obra são os que mais possuem essa tendência, já que, entre seus instrumentos de trabalho, há itens com essa composição.

Por isso são mais expostos e devem se tornando sensíveis e reativos.

Sintomas da alergia ao látex

Os sintomas provocados pelo contato ao látex, em organismos sensibilizados, podem ser distintos. A forma de reação varia de acordo com o nível de aversão que o organismo apresenta. Ressecamento, aspereza, vermelhidão e irritação na pele (principalmente na região que entrou em contato com a substância) são os primeiros sinais de alergia ao látex, nas reações de tipo dermatite de contato.

Em segunda instância, percebe-se a incidência de sintomas respiratórios – como rinite alérgica ou asma – e a presença de secreções – como conjuntivite alérgica. Nos casos mais severos, decorrentes principalmente do contato através das mucosas ou por via parenteral – pode-se chegar ao quadro de choque anafilático ou edema de glote, nas reações de hipersensibilidade mais graves.

Tratamento da alergia ao látex

Como em toda a alergia, a prevenção é sempre o melhor tratamento. Inibir o contato com a substância e com outras semelhantes é o que garante a promoção da saúde e do bem-estar. Para isso, sugere-se a substituição dos produtos à base de látex por outros com a mesma funcionalidade, porém, desenvolvidos a partir de outra matéria-prima.

Hoje em dia, o mercado é farto e compreende possibilidades desenvolvidas especialmente para alérgicos. Para tratamento após reação, são utilizados medicamentos como corticosteroide e anti-histamínicos.

Lembre-se: como é uma alergia, ela precisa ser administrada com muito cuidado e atenção. Não menosprezar qualquer sintoma é fundamental para conseguir reverter o quadro e garantir o bem-estar. E, claro, se você já tem ciência da sua hipersensibilidade a esse componente, não entre em desespero! O mercado está cheio de alternativas para atender às suas necessidades.

O mais importante é procurar o médico alergologista para ser acompanhado.  

O paciente deve portar orientações explicando sua condição de alérgico ao látex. 

E então, tiramos sua dúvida sobre como se desencadeia o processo de alergia ao látex? Caso você tenha alguma outra questão não respondida, deixe sua mensagem nos comentários ou entre em contato conosco. Até a próxima!

Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *