Desenvolver alergia a desodorante de uso diário é mais comum do que se imagina. Esses produtos, cada vez mais, vêm provocando reações e se tornando um dos vilões das peles sensíveis. Essa incidência se deve, principalmente, às fórmulas desses produtos, além da forma equivocada de aplicação – variando de organismo para organismo.
Se você sofre de alergia a desodorante, precisa estar atento às variedades do mercado, bem como às ações que podem ser tomadas para a redução do problema. Por isso, confira no post de hoje um pouco mais sobre esse tipo de alergia, o que ela causa e como pode ser controlada.
Quais são os sintomas da reação ao desodorante?
Os produtos contidos nos desodorantes podem causar reações na pele que podem ser alérgicos ou irritativos, são os chamados dermatites de contato.
As reações mais evidentes no caso da alergia a desodorante são bolhas e manchas na pele, coceira, vermelhidão, ardência e queimação na região das axilas. Esses sintomas podem aparecer imediatamente após a aplicação do desodorante ou no decorrer de algumas horas, a partir da transpiração. Quando em maior proporção, a alergia ao produto pode se espalhar, atingindo outras partes do corpo e provocando falta de ar.
Quais fatores podem contribuir para essa sensibilidade aos desodorantes?
A pele sensível e a predisposição do organismo são o que determinam a incidência de reações. Entretanto, é a composição de cada um dos desodorantes que incentiva (ou não) o aparecimento de manifestações na pele. Vale ressaltar que o calor e o tecido da roupa utilizada também podem ter impacto nessa alergia, já que atuam como fatores potencializadores, que reagem por contato.
Mas, o que fazer diante de uma reação na pele ao desodorante.
- Identificar a composição química do produto e evitar a compra dos que têm alto nível de álcool, bem como fragrâncias muito agressivas.
- Buscar testar o produto em uma pequena região da axila e deixá-lo agir por um tempo no local antes de partir para o uso contínuo.
- Em caso de reações, lavar imediatamente a área da axila com água corrente e sabonete de pH neutro.
- Procurar um médico, que poderá identificar com mais precisão a causa específica da alergia e os cuidados a serem tomados a fim de tratá-la.
- Adotar opções de soluções mais naturais, que não reajam na pele e, mesmo assim, atuem como controladoras de odor.
- Buscar produtos desenvolvidos especialmente para peles sensíveis e com tendência a reações – os chamados desodorantes hipoalergênicos.
- Investir em produtos de qualidade e com garantia de eficácia comprovada é fundamental para que os fatores alérgicos não se agravem.
- Aplicar o produto sempre após o banho, em quantidade moderada e com a região previamente seca.
- O uso de medicamentos se faz necessário se a incidência alérgica for contínua e apresentar sintomas severos. Por isso, é importante acompanhar e atentar para os sinais reativos com acompanhamento médico.
- Evitar a exposição solar direta imediatamente após aplicação, pois pode provocar maior irritabilidade na pele. Ainda, não fazer uso do produto quando a região já estiver com muita transpiração.
- Não interromper qualquer tratamento e nem procurar mudar muito o produto utilizado (buscar sempre por aquele que o corpo já está acostumado), pois a troca constante pode agredir mais a pele e aumentar as chances de novos quadros alérgicos.
- Prefira os desodorantes na versão aerossol, pois são melhor absorvidos pela pele e são desenvolvidos a partir de substâncias menos agressivas – alguns, inclusive, não contêm álcool.
- Ignorar os sintomas pode prejudicar o quadro, por isso, buscar precaução e tratamento é fundamental.
Chegou a hora de adotar essas boas soluções e se livrar desse inconveniente. Com essas precauções e, principalmente, com um pouco de atenção, você nem lembrará desta alergia, mantendo seu bem-estar e sua qualidade de vida.
E então, gostou de nossas dicas? Ficou com alguma dúvida sobre o tema? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima!